Um homem que aprendeu a se comunicar e mudou uma nação
Abraham Lincoln é considerado um dos maiores presidentes da história dos Estados Unidos. Governou o país durante a guerra civil americana, e evitou que o país se dividisse. Outro fato importantíssimo que Lincoln fez foi assinar a 13ª emenda, para a abolição da escravatura nos Estados Unidos.
Exemplar em sua liderança, com muita determinação e motivação, Lincoln passou da mediocridade para a excelência.
Todos esses fatos citados acima poderiam não terem ocorridos, sabia?
Lincoln escrevia cartas para jornais ridicularizando outros políticos. Algo muito atual nos dias de hoje, né? Em 1842, um político irlandês chamado James Shields foi atacado por Lincoln. Shields incomodado foi até Lincoln e desafiou-o para um duelo de espadas. A história diz que o duelo foi cancelado no último minuto e ambos seguiram seus caminhos.
Foi a partir desse incidente que Abraham Lincoln mudou a sua postura e parou de difamar as pessoas. O aprendizado foi tão grande que ele nunca mais criticou alguém.
Essa narrativa mostra que a boa comunicação é essencial para a nossa sobrevivência e para o nosso desenvolvimento pessoal.
Por falar em comunicação, você já ouviu falar em comunicação não violenta (CNV)?
A CNV é uma abordagem específica da comunicação. Lembrando que comunicação envolve o falar, o ouvir e o gesticular.
A CNV é um processo de troca de informações, na qual as pessoas criam conexões empáticas, a fim de entender as necessidades uma das outras.
Jesus, o maior líder que já existiu utilizava a comunicação não violenta (CNV). Quem não lembra do episódio narrado no livro de João, capítulo 8?
O texto diz que os mestres da lei e os fariseus prepararam uma armadilha para Jesus, trazendo uma mulher adultera para ser julgada em público. Diante de Jesus disseram: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em ato de adultério. Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. E o senhor, o que diz? Jesus tranquilamente disse: “Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela”.
Infelizmente hoje em dia poucos praticam a CNV.
Não sei se você concorda comigo, mas o uso das redes sociais potencializou a troca de informação. Hoje todos nós podemos falar para o mundo. Em segundos nossas opiniões são externadas.
Em meio a variedade de temas e discussões existentes, vejo diariamente pessoas se digladiando por apenas não concordarem uma com as outras.
Todos nós temos o direito de nos expressarmos, de não concordarmos uns com os outros, porém, não temos o direito de ofender!
Na televisão, as novelas, telejornais e até programas gravados ao vivo praticam uma comunicação violenta. No Youtube, pessoas ganham audiência com vídeos que são ofensivos.
A comunicação violenta está inserida em todas as fontes de entretenimento!
Tenho a percepção que no Brasil fomos aculturados a não praticarmos a CNV. Será que isso pode ser pelo fato de termos sidos invadidos e barbarizados pelos Portugueses?
Marshall Bertram Rosenberg, psicólogo americano disse que: “Por trás de todo comportamento existe uma necessidade.”
Essa afirmação nos permite enxergar além do comportamento e assim, identificar o que de fato está gerando conflito, caminhando para uma conversa mais amistosa, sem grosserias, julgamentos e rotulações.
A partir de hoje, estou fazendo um exercício diário de procurar compreender as pessoas e praticar a empatia. Quero ouvir sem julgar! Quero expor minhas opiniões de forma respeitosa.
Acredito que o mundo será muito melhor se colocarmos a comunicação não violenta em prática.
Por Renan Lacerda =))
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Contato: renanlacerdadacosta@gmail.com
Instagram: @ renanlacerda36
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